Sonia Lima sobre morte de Wagner Montes: 'Dor parece longe de passar'
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sonia Lima, 59, fez uma homenagem ao marido Wagner Montes, que morreu em janeiro aos 64 anos. Os dois foram casados por 31 anos.
"Os dias passam depressa... um mês, vida que segue, mas a dor no peito de tantas saudades parece longe de passar... #teamoforever meu #amor", escreveu ela em foto ao lado de Montes.
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Na semana da morte do marido, Sonia publicou uma foto do dia do casamento deles lembrando os 31 anos juntos no ano passado."...Nossa união é forte e cheia de nuances. Você ainda me inspira e me faz rir", escreveu na mensagem.
Montes morreu no dia 26 de janeiro. Ele estava internato no hospital Barra D'Or e as causas de sua morte não foram divulgadas. Em novembro, ele havia sido hospitalizado após sofrer um infarto dentro de um avião que ia de Foz do Iguaçu ao Rio.
Montes ganhou notoriedade após apresentar uma série de programas jornalísticos de cunho policial na Record e, recentemente, foi eleito deputado federal pelo Rio com 65.868 votos -mas ainda não havia tomado posse.
Natural de Duque de Caxias, o advogado, deputado e apresentador começou a carreira na comunicação em 1974, na rádio Tupi. Depois, em 1979, migrou para a TV Tupi, onde foi apresentador do programa Aqui e Agora.
Em 1981, após algumas participações em filmes, ele sofreu um grave acidente de triciclo e precisou amputar a perna direita. Contratado por Silvio Santos, trabalhou na TVS -atual SBT- durante 17 anos, em atrações como O Povo na TV e Jornal Policial.
A carreira na Record começaria apenas em 2003, sendo ele o primeiro apresentador da versão carioca do Balanço Geral. Verdade do Povo, Cidade Alerta Rio e RJ no Ar são outros programas que comandou na emissora.
Na vida política, se candidatou a deputado estadual pelo PTB em 1990 e, apesar de não ter sido eleito, assumiu uma vaga de suplente. Em 2006, concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e foi o terceiro deputado estadual mais votado no estado. Reelegeu-se em 2010, com 528.628 votos, e novamente em 2014, com 208.814 votos. Após a prisão de Jorge Picciani em 2017, tornou-se presidente em exercício da Alerj.
Desde 2017, apresentava problemas de saúde que com frequência o afastaram das carreiras política e jornalística. Chegou a se retirar por cinco meses de suas atividades por conta de uma arritmia cardíaca em um voo. Foram 48 dias internado e 37 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em abril de 2018, fez uma cirurgia para remover dois cálculos renais. Com informações da Folhapress.
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