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Taxa de desemprego fica estável na região metropolitana de São Paulo


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo manteve-se estável, ao passar de passar de 15,1%, em dezembro de 2018, para 15,3%, em janeiro de 2019, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As informações são da Agência Brasil.
O número estimado de desempregados foi 1.699 mil pessoas, 18 mil a mais que no mês anterior. Segundo os dados, esse número se deve ao fechamento de 48 mil postos de trabalho (0,5%), número maior do que a redução da População Economicamente Ativa (PEA), que registrou 30 mil pessoas deixando o mercado de trabalho da região (0,3%).
De acordo com o levantamento, em janeiro o nível de ocupação caiu 0,5% e o contingente de ocupados foi estimado em 9.403 mil pessoas. O resultado pode ser atribuído a reduções no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (37 mil postos de trabalho, ou 2,2%), na construção (31 mil, ou 5,2%) e, em menor medida, na indústria de transformação (7 mil, ou 0,5%), enquanto houve aumento nos serviços (28 mil, ou 0,5%).
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A pesquisa mostrou que o número de assalariados na região metropolitana de São Paulo teve queda de 0,2%, devido às elevações no setor privado (0,6%) e reduções no setor público (7,2%). No setor privado, o assalariamento com Carteira de Trabalho assinada aumentou (1,0%), enquanto diminuiu o sem carteira (1,7%). Houve, ainda, elevação da ocupação entre os autônomos (0,7%) e diminuição entre empregados domésticos (2,0%) e os classificados nas demais posições (5,1%).
De acordo com a PED, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, o rendimento médio real dos ocupados ficou estável em -0,1%, equivalendo a R$ 2.055,00 na região metropolitana de São Paulo. O rendimento dos assalariados diminuiu 0,7%, passando a valer R$ 2.127,00
ÚLTIMOS 12 MESES
Segundo a PED, em janeiro de 2019, a taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), de 15,3%, ficou abaixo da verificada no mesmo mês do ano anterior (16,2%). A taxa de desemprego aberto diminuiu de 12,9% para 12,5%, e a de desemprego oculto de 3,3% para 2,8%. O contingente de desempregados reduziu-se em 59 mil pessoas, resultado da elevação do número de ocupados (310 mil pessoas, ou 3,4%) em intensidade superior ao aumento da força de trabalho da região (251 mil pessoas entraram no mercado de trabalho, ou 2,3%).
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De acordo com os dados, o desempenho está relacionado à elevação nos serviços (mais 370 mil postos de trabalho, ou 6,9%). Houve estabilidade no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, redução na Construção (63 mil, ou 10,0%) e pouco variou o contingente na Indústria de Transformação (1 mil, ou 0,1%).
O assalariamento total aumentou 3,0% nos últimos 12 meses, com a elevação do contingente de empregados com carteira de trabalho assinada (4,2%) e sem carteira (8,7%) no setor privado. Aumentou, ainda, o número de empregados domésticos (13,3%) e de autônomos (5,2%), enquanto diminuiu o daqueles classificados nas demais posições (5,7%).
Entre dezembro de 2017 e de 2018, o rendimento médio real dos ocupados caiu (2,7%) e o dos assalariados (1,3%). A massa de rendimentos aumentou para ocupados (0,7%) e assalariados (1,9%). Em ambos os casos, os resultados decorreram de elevações na ocupação, pois os rendimentos médios diminuíram.

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