Aloysio Nunes afirma que PSDB não rompeu com governo e que Temer quem vai decidir sobre a participação em Ministérios
Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou nesta quinta-feira (30) que o PSDB “não rompeu com o governo” e que decisão final sobre participação do partido na Esplanada dos Ministérios cabe ao presidente Michel Temer.
O tucano participou de uma reunião na Executiva do partido, em Brasília. Ao sair, questionado por jornalistas sobre a declaração do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, de que o PSDB é considerado fora da base do governo, respondeu dizendo que a legenda não rompeu e que apoia o programa do governo.
“O PSDB não rompeu com o governo. O PSDB apoia o programa do governo. A participação ou do PSDB no governo cabe ao presidente [Michel Temer]”.
A saída do partido na base vem sendo discutida no PSDB desde maio, quando a delação da JBS trouxe denúncias contra o presidente Michel Temer. Formaram-se duas alas entre os tucanos: a dos favoráveis a continuar na base do governo e aqueles que defendem a saída. Dirigentes da sigla disseram que a decisão final vai sair na convenção nacional, no próximo dia 9.
Na única troca até agora da reforma ministerial, Temer substituiu no Ministério das Cidades o ex-ministro e deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) pelo deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO). Outros três ministros do PSDB permanecem no governo: Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Luslinda Valois (Direitos Humanos) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores).
Reunião
Os integrantes da Comissão Executiva do PSDB se reuniram para analisar propostas de alteração do estatuto da legenda, que serão votadas na convenção nacional do partido, em 9 de dezembro. Há expectativa que os tucanos discutam também no evento desta quinta o posicionamento do partido quanto à reforma da Previdência.
O encontro foi convocado pelo presidente interino, Alberto Goldman. Além de Aloysio, participaram tucanos como: o líder do partido na Câmara dos Deputados, Ricardo Tripoli (SP), os deputados, Silvio Torres (SP), Eduardo Cury (SP), Giuseppe Vecci (GO) e os senadores Dalírio Beber (SC) e Flexa Ribeiro (PA).
Com informações O Globo
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