Viagens de carro e hospedagem alternativa são dicas para economizar
A crise econômica mudou os hábitos dos brasileiros na hora de viajar. Destinos internacionais que estavam ao alcance já não são mais acessíveis. Até mesmo as rotas nacionais podem pesar no bolso.
As passagens aéreas estão entre os itens mais caros, mesmo com as mudanças no setor, que passou a cobrar pelas bagagens alegando venda de bilhetes a preços populares, o que não ocorreu.
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Para alguns destinos, houve alta de 50% no valor em relação ao verão passado, segundo pesquisa do Agora.
"O câmbio é o que mais influencia nas viagens de avião, seja no preço das passagens ou nos de pacotes internacionais", explica Larissa Resende, professora do curso de Turismo da Universidade Anhembi Morumbi, lembrando a disparada do dólar neste ano.
Com o aumento, as opções de viagens mudaram. Quem ia para fora está optando por ficar no país. Estimativa do Ministério do Turismo mostra que haverá alta de 2% nas viagens no Brasil, chegando a 75,5 milhões entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019.
Já a Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) projeta crescimento entre 18% e 20% nas vendas.
Quem deixou para a última hora tende a pagar mais caro, mas há como economizar.
"Viajar no estado, usando o carro e escolhendo cidades do interior com boa infraestrutura, são opções", diz Larissa Resende.
Outra dica da especialista é optar por hospedagem alternativa, utilizando a plataforma Airbnb, por exemplo.
Os responsáveis pela ferramenta de busca Kayak afirmam que, sem planejamento, o melhor mesmo é escolher um destino nacional. Em relação à hotelaria, a dica é ficar atento ao perfil do hotel. Os corporativos são mais caros durante a semana, enquanto os de lazer têm preço maior no fim de semana.
Larissa Rsende diz ainda que buscar uma agência de viagens pode ser um caminho para conseguir ofertas de última hora.
"Às vezes há desistências e o viajante consegue um bom desconto em um pacote." Com informações da Folhapress.
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