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Prefeitura de SP começa a içar viaduto na marginal e interrompe trens


A Prefeitura de São Paulo vai começar na manhã deste sábado (1º) a realizar os testes para erguer o viaduto que cedeu no último dia 15 na marginal Pinheiros, próximo da ponte Jaguaré, na zona oeste. 

De acordo com o prefeito Bruno Covas (PSDB), os testes relativos à técnica chamada de macaqueamento, em que macacos hidráulicos são instalados na base da estrutura para içá-la, devem ser concluídos no domingo (2). 

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Ainda não há prazo definido para a conclusão das obras, assim como o método de engenharia a ser usado na reestruturação do viaduto. 

De acordo com o secretário de Obras, Vitor Aly, o processo de macaqueamento é delicado e deve ser feito centímetro a centímetro. "Nosso temor é que seja colocada uma carga muito grande [nos macacos hidráulicos] e a estrutura 'pule'. Precisamos entender como a estrutura vai reagir", disse o secretário. 

Ao menos neste sábado, os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não irão circular entre as estações Villa-Lobos e Cidade Universitária da linha 9-esmeralda por causa da obra. A operação Paese será acionada e vinte ônibus vão transportar os passageiros entre as duas estações. Novas interrupções no trecho poderão ser necessárias dependendo do resultado dos testes realizados. 

Na próxima semana, uma ciclofaixa será instalada na rua Costa Carvalho, em Pinheiros, para ligar a avenida Pedroso de Moraes à estação Pinheiros do metrô. "Percebemos aumento muito grande de pessoas se deslocando naquele local de bicicleta. A população mudou sua rotina para ajudar a prefeitura", disse o prefeito. 

A rua consta no plano cicloviário apresentado pela gestão tucana neste ano para definir as vias onde serão instaladas as futuras ciclovias na cidade. De acordo com o plano, a ciclofaixa na rua Costa Carvalho ligaria o bairro de Pinheiros ao terminal de ônibus homônimo e seria entregue no segundo semestre deste ano.

Em relação à vistoria das 185 pontes e viadutos da cidade, o prefeito afirmou que irá começar a reunir as empresas interessadas em fazer estudo de monitoramento emergencial de 33 estruturas que já constam em licitação aberta pela atual gestão no ano passado. O certame havia sido cancelado pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) por causa de irregularidades no contrato, mas, diante da emergência criada pelo viaduto, o órgão autorizou a contratação sem licitação. 

A secretaria de Obras, posteriormente, irá definir os critérios para elencar as próximas estruturas a receber a vistoria detalhada até totalizar as 185 estruturas viárias da cidade. "Estimamos que cada laudo leve três meses para ser finalizado", disse Covas. Com informações da Folhapress. 

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