Bolsonaro diz que privatizações do BB e da Caixa não estão no radar
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ontem (29) que a privatização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal não estão no radar da próxima gestão federal.
"Qualquer privatização tem que se responsável. Não é jogar para cima e ficar livre. Algumas privatizações ocorrerão. Outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa Econômica não está no nosso radar", declarou o presidente eleito.
No último dia 23, o empresário Salim Mattar, dono da Localiza, foi escolhido para assumir a secretaria de privatizações do futuro Ministério da Economia de Paulo Guedes.
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Durante a campanha eleitoral, Guedes defendeu a privatização de estatais como forma de fazer caixa e reduzir o endividamento público do país. Ele chegou a declarar, em entrevista, que há cerca de R$ 1 trilhão em ativos a ser privatizados.
Nomeado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para presidir a Petrobras, o economista Roberto Castello Branco já tinha dito que a privatização da companhia "não está em questão".
Nesta quinta, Bolsonaro disse ainda que considera difícil a aprovação de uma reforma da Previdência ainda este ano.
Ele disse que vai oferecer uma nova proposta no início do seu mandato. Segundo o presidente eleito, a atual proposta da gestão Michel Temer é "um pouquinho agressiva para com o trabalhador"."No corrente ano é difícil qualquer reforma andar. O Parlamento está dividido porque metade não se reelegeu. Devo sim apresentar uma reforma da Previdência no início do meu mandato. Não essa que está no momento, que nós achamos um pouquinho agressiva para com o trabalhador", disse ele, após evento na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro. Com informações da Folhapress.
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