Sabrina Sato diz ser 'workaholic' e busca equilibrar vida pessoal e trabalho
MARIANA ARRUDAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No ar com o reality Ilha Record (Record TV), a apresentadora Sabrina Sato, 40, já tem novos projetos na mira, mas agora busca balancear sua vontade de estar sempre produzindo e sua vida pessoal. "Sou completamente workaholic", diz, "estou tentando buscar esse equilíbrio desde que virei mãe".
Sabrina diz que a experiência de comandar um reality totalmente gravado foi desafiadora. Além dos cuidados com a equipe de 280 pessoas, devido à pandemia do coronavírus, ela também não teve o termômetro do público para entender a resposta dos telespectadores. "O apresentador precisa muito disso, mas eu não tive."
No entanto, a apresentadora frisa que o projeto funcionaria melhor gravado devido ao seu tamanho. "É como se fossem dois realities acontecendo ao mesmo tempo", diz sobre a dinâmica do programa, que não manda os eliminados para a casa, e sim para o Exílio, onde eles ainda podem interferir no jogo.
"Precisava mesmo ser gravado, mas para quem está assistindo é ritmo de ao vivo", garante, "e vamos fazer muitas interações ao vivo". A apresentadora conta que precisou se mudar para Paraty, no Rio, para comandar o reality. Ela comenta que a experiência foi muito importante também para sua filha, Zoe, 2.
"A Zoe é uma criança que viveu a maior parte da vida dela em uma pandemia", afirma. A apresentadora comenta que filha é comunicativa e que ter passado um tempo morando em meio à natureza "tirou o stress dela". "E tirou um peso nosso também."
Sabrina conta que se não fosse a pandemia, já teria colocado sua filha na escola para ela socializar com outras crianças. "Nossos filhos também precisam conviver com outras pessoas", pontua. A artista comenta querer ter mais filhos, mas que teve medo devido ao coronavírus. "Preferi esperar mais um pouco e vou tentar depois, no ano que vem ou mais para frente."
Em meio aos cuidados e preocupação com a pandemia, a apresentadora se imunizou recentemente. Ela diz que o momento da vacinação trouxe muita emoção, tanto pela oportunidade de se vacinar, quanto pelas pessoas que faleceram por complicações da doença.
"Pensei tudo o que vivemos até aqui e tudo o que ainda quero viver e fazer pelas pessoas", relembra. Além disso, a apresentadora reflete que durante o período de isolamento social, as mídias sociais se transformaram em uma forma de se comunicar e de matar a saudade. "Tentamos suprir essa carência na Internet e nas redes."
A modelo tem mais de 30 milhões de seguidores em seu Instagram e publica diversos registros com seu marido Duda Nagle, 38, e Zoe, além de treinos e assuntos importantes. Sabrina diz que não tem problema em publicar fotos de sua filha, e que faz isso porque sente que seus fãs e seguidores têm muito carinho por ela.
"Só não colocamos ela em campanha, porque é uma escolha que vai ser dela", comenta, "depois ela vai saber o que ela vai querer fazer da vida dela", brinca a apresentadora. Além disso, ela diz ser importante se posicionar perante assuntos mais densos, porque sente um dever como cidadã e pessoa pública.
A artista diz que se posicionou sobre o preconceito amarelo, que cresceu junto à pandemia de Covid-19. "Eu tinha que falar sobre isso por vários motivos: por ter o sangue, ser neta e filha, por me chamarem de japa, por ter um carinho muito grande. Eu precisava falar sobre isso."
Sabrina afirma que se posiciona de forma leve e sempre buscando dar o exemplo. "Preciso falar sobre assuntos relevantes sim, e eu falo do meu jeito", diz, "não gosto de dar lição de moral, mas gosto de dar exemplo". Ela diz que através do Instituto Sabrina Sato conseguiu realizar ações e doações durante todo o período da pandemia.
Para os próximos passos de sua carreira, a apresentadora está preparando a segunda temporada de seu programa Saladasato, divulgado em seu canal no YouTube. A primeira temporada trouxe convidados como Paulo Gustavo (1978 - 2021), Samantha Schmutz e Marília Mendonça.
A artista diz que além do Saladasato, tem outros projetos que ainda não pode revelar, mas que descobriu gostar de trabalhar também por trás das câmeras, "mais do que estar só executando, eu gosto de estar criando", completa a apresentadora.
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