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Petróleo fecha ano com queda de 21% por temor de desaceleração global


O petróleo do tipo Brent, referência no mercado internacional, teve em 2018 a primeira queda em três anos. O barril fechou o ano cotado a US$ 53, redução de 21%, reflexo de temor de desaceleração da economia global.

Antes de despencar, a partir de outubro, o petróleo acumulava forte alta no ano, de 28%. Na máxima de fechamento diário, o barril negociado em Londres foi cotado a US$ 86,29 e, desde então, caiu 40% no intervalo de três meses.

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O Brent reagiu ao temor de que a economia global irá desacelerar, o que cortaria a demanda pela matéria-prima, elevando dos estoques. O medo se espalhou pelos mercados a medida que Estados Unidos e China davam sinais de escalada da guerra comercial, que poderia ter maior impacto sobre o crescimento dos países.

Os mercados ganharam volatilidade adicional com a decisão do banco central americano (Fed) de subir os juros em dezembro sem modular o discurso de redução de ritmo de alta, caso a economia de fato dê sinais de desaceleração.

No começo de dezembro, países-membros da Opep (associação dos países exportadores de petróleo) chegaram a um acordo para reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia, em um desafio aos Estados Unidos.

Donald Trump critica o corte de produção, que teria potencial de elevar preços e gerar pressão inflacionária na economia americana.

A última crise de preços do petróleo havia ocorrido em 2015, justamente pelo excesso de oferta global do produto. Naquele ano, o combustível caiu 35% e, em 2016, foi negociado abaixo de US$ 30 o barril. Com informações da Folhapress. 

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