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Heitor Férrer destaca queda do poder aquisitivo dos servidores públicos do CE


O deputado estadual Heitor Férrer (PSB) lamentou, nesta quarta-feira (28), a queda do poder aquisitivo dos servidores públicos cearenses nos últimos três anos. Em pronunciamento na Assembleia, Férrer fez um comparativo com o reajuste concedido pelo Governo do Estado em igual período. O deputado destacou que, enquanto a inflação foi em torno de 21%, de 2015 a 2017, o reajuste dos servidores nesse período foi de apenas 5,06%.

“O Governo do Estado deu um reajuste 0 em 2015, 2% em 2016 e 3% agora em 2018. O governador Camilo, ao longo desse período em que ele é o governante, vai dar um reajuste total de 5,06% diante de mais ou menos 21% de inflação. O poder de compra do servidor cearense caiu aí em 15%”, lamentou.

O parlamentar comparou o reajuste aos aumentos nos custos de serviços públicos e particulares que pesam no cotidiano dos trabalhadores. Entre esses serviços, Férrer destacou os reajustes nas contas de água e energia, de 58% e 42,41%, respectivamente, de 2015 a 2018.

“Tivemos reajuste da energia de 11,69% em 2015, 12,97% em 2016 e de 13,7% de 2017 para 2018. O aumento total é 42,41%. E aí não tem conversa: ou paga ou fica no escuro. A água aumentou 12,9% em 2015, 11,96% em 2016, e de 2017 para 2018, 22,93%. Nesses 3 anos, o aumento da água foi de 58%. Enquanto isso, o aumento que o Governo dá ao servidor é de 5,06%. Isso não é nem um aumento nem um reajuste, é uma esmola, porque alega que as condições fiscais do Estado não permitem”, criticou.

Outros itens que sofreram aumentos consideráveis nos últimos três anos e foram destacados por Férrer foram combustível (90%), plano de saúde (66,3%) e mensalidade escolar (53%).

O deputado ressaltou ainda que a situação justifica a descrença da população na classe política. “A sociedade tem uma certa abominação pela classe política porque mês a mês ela sente a dureza de pagar os serviços essenciais e que o poder de pagar está piorando. O empobrecimento é real e isso se deve às políticas públicas desenvolvidas por homens públicos”, acrescentou.

Com informações da A.I

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